quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PERPÉTOA USA TRIBUNA LIVRE REPRESENTANDO A APASAMP


“Estão pegando o dinheiro público e usando em prol de seus próprios interesses”, diz presidente da APASAMP sobre fechamento do Lacen

23 de agosto, 2011

Perpétua disse que a atenção básica não pode ser privada, e o que está sendo enviado à Unimed são exames de atenção básica
Na manhã desta terça-feira(23), durante a sessão ordinária da  Câmara de vereadores, a presidente a APASAMP – Associação dos Profissionais da Área de Saúde do Município de Petrolina – discorreu, criticamente, sobre  o fechamento do laboratório público do município – o Lcen.
Maria Perpétua Rodrigues afirmou que depois que o prefeito Júlio Lóssio decidiu terceirizar os trabalhos que eram feitos pelo laboratório entregando-os à Unimed, o atendimento piorou. Deu exemplo sobre o prazo de entrega dos exames: “antes, eram 8 dias para a entrega; agora, são 20 dias”, afirmou.
Maria Perpétua disse ainda que as pessoas que vão buscar resultado ou segunda via de exames no  Lacen são obrigadas a repeti-los, porque ,agora, têm que fazer na Unimed.
“O Executivo teima em dizer que a mudança não prejudicou a população, mas prejudicou sim.Como é que fecha uma instituição como o Lacen e, agora, diz que tudo será transferido para o Hospital de Trauma, se a sala desse tipo de atendimento lá é uma salinha mínima, um espaço improvisado?”, questionou.
Perpétua disse ainda que  a atenção básica não pode ser privada, e o  que está sendo enviado à Unimed são exames de atenção básica e, portanto,  é uma privatização indevida.
A presidenta do APASAMP afirmou que o SUS poderia ser o mais forte plano de saúde da população, mas não é por descaso de governos, além de interesses particulares de grupos econômicos.
“A luta do SUS , há 22 anos, é fazer funcionar, mas Executivos ferem essa luta, porque  existem interesses privados, particulares , de grandes grupos e estão pegando o dinheiro público e usando em prol de seus próprios interesses”, acusou Perpétua.
A presidenta afirmou que, segundo a coordenadora de Saúde 18 mil exames –mês e, agora, são 33 mil. Diante disso, questionou: “E a qualidade? Quem vai garantir? Por que são os funcionários públicos que entregam os resultados?”
Ao final do discurso, Perpétua criticou: É fácil a empresa receber dinheiro público e não fazer o serviço completo e com qualidade. Não temos política de Estado, temos política de governo”.
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